Caso Antony: Padrasto é condenado a 58 anos de prisão e mãe é inocentada
◔ 12/04/2024 07h12min ‣ Categoria: Geral ‣ Tags: #Caso Antony #Cidreira #TramandaíO júri da mãe e do padrasto do menino Antony Chagas de Oliveira foi encerrado por volta de meia-noite desta quinta-feira (11), em Tramandaí. Diego Ferro Medeiros, 22 anos, foi condenado a 58 anos e quatro meses de reclusão em regime fechado por homicídio qualificado e foi absolvido da acusação de tortura. A mãe de Antony, Joice Chagas Machado, 28 anos, foi absolvida. Ela respondia pela acusação de tortura por ser apontada como omissa às agressões do companheiro.
Conforme a denúncia do Ministério Público, no dia 14 de outubro de 2022, entre 16h40 e 17h15, na Av. Fausto Borba Prates, n.º 2.827, município de Cidreira, o denunciado Diego Ferro Medeiros, na condição de padrasto da vítima, prevalecendo-se de relações domésticas e de coabitação, por motivo fútil, com emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa do ofendido, matou Antony Chagas de Oliveira, de 2 anos, causando-lhe morte por “politraumatismo contuso”.
Na ocasião, o denunciado, após buscar a vítima no local de trabalho da sua genitora Joice Chagas Machado, foi com ela (vítima) até a residência onde moravam, oportunidade em que, inconformado com os choros da criança, agrediu esta, assumindo o risco do resultado morte, com diversos golpes traumáticos em diferentes regiões do seu corpo, incluindo sua cabeça, tórax e região abdominal, bem como arremessando-a com força contra objetos móveis da residência, agressões empregadas com tamanha força a ponto de causarem “ruptura em parede anterior de estômago de cerca de cinco centímetros de extensão”, além de “fratura proximal de úmero à direita”.
Posteriormente, após constatar a morte da vítima, objetivando dissimular a sua responsabilidade, levou-a até ao Posto de Saúde 24h de Cidreira. O crime foi praticado por motivo fútil, porquanto o denunciado estava incomodado com o fato de a vítima não parar de chorar.
Presidiu o Tribunal do Juri, o juiz Gilberto Pinto Fontoura e pelo Ministério Público atuou o promotor Andre Tarouco Pinto.
Foto- Reprodução
Dapraia News/GZH