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Vídeo- Baleias franca já estão sendo avistadas nos litorais gaúcho e catarinense

◔ 25/06/2024 14h18min   ‣   Categoria: Geral   ‣   Tags: #baleia franca #Torres #Tramandaí #Farol das Baleias #Franca Austral #baleia

Os primeiros exemplares de baleia franca já estão sendo avistados nas costas gaúcha e catarinense. Em Santa Catarina, foram vistas baleias em Imbituba, Laguna e Garopaba, no Sul do estado, e em Florianópolis. Na segunda-feira,24 de junho, um filhote encalhou na barra da praia da Ibiraquera, mas conseguiu retornar ao mar.

No Rio Grande do Sul já houve registros de baleias em Torres e Tramandaí onde o fotógrafo Cris Mach flagrou 2 exemplares a 3 km da costa. Em Torres, o projeto Farol das Baleias está com uma equipe de monitoramento com o objetivo de avistar e registrar os cetáceos “Durante nossos monitoramentos avistamos baleias solitárias, algumas parecem ser fêmeas grávidas e também registramos filhotes com suas mamães.” Explica o projeto.

Em Santa Catarina, na cidade de Imbituba, existe o Projeto Franca Austral que tem como objetivo geral conservar a baleia-franca-austral tanto através da continuidade de pesquisas realizadas a longo prazo, como pela execução de metodologias inovadoras aplicadas para descobertas de novas informações biológicas sobre a espécie.

“Nos últimos anos, o número médio de baleias-franca registradas no sul do Brasil vem sofrendo oscilações, assim como vem sendo constatadas alterações no tempo de permanência na área reprodutiva. A espécie ocorre em águas costeiras fortemente influenciadas por atividades antrópicas. A presença das baleias próximo à costa durante o inverno apresenta relevância no desenvolvimento socioeconômico da região, uma vez que permite desenvolver um setor singular do turismo.” Diz o projeto.

Nos meses de maio a novembro as baleias- franca migram da Antarctica para as águas quentes do Rio Grande do Sul e Santa Catarina onde procriam e se reproduzem. As baleias francas são cetáceos de grande tamanho, podendo atingir, segundo registros históricos, mais de 17 metros de comprimento nas fêmeas e pouco menos nos machos. 

O “borrifo” das baleias francas é bastante característico, em forma de “V”, resultante do ar aquecido expelido muito rapidamente do pulmão quando da respiração, e da vaporização de pequena quantidade de água que se acumula na depressão dos dois orifícios respiratórios quando o animal emerge para respirar. A altura do borrifo pode chegar a atingir de 5 a 8 metros, sendo mais visível em dias frios e com pouco vento, e o som causado pela rápida expelida de ar pode ser ouvido muitas vezes a centenas de metros.

A mais marcante característica morfológica da espécie, entretanto, é o conjunto de calosidades que apresentam as baleias francas no alto e nas laterais da cabeça. Trata-se de estruturas formadas por espessamentos naturais da pele, que nascem já com o animal e são relativamente macias em fetos e filhotes recém-nascidos, mas tornam-se mais rígidas com o crescimento do animal.

As baleias francas passam o verão nos polos onde se alimentam, e migram para águas tropicais mais quentes durante o inverno para acasalamento e procriação. Apesar da maioria dos especialistas considerarem este padrão de migração como regra geral para os misticetos, evidências diretas só foram obtidas através de reavistagens de indivíduos fotoidentificados em áreas de reprodução e alimentação. Na América do Sul a principal concentração reprodutiva ocorre nas águas costeiras da Península Valdés, Argentina, com uma pequena população encontrada no sul do Brasil.

No Brasil, estudos recentes realizados por pesquisadores do Projeto Baleia Franca indicaram uma maior abundância de baleias em profundidades de até 10 metros (Renault-Braga, 2014) e por enseadas dissipativas (Seyboth, 2013). Pares de mãe-filhote têm preferência por águas rasas para evitar interações de alto custo energético com grupos sociais de baleias francas. Estudos de fotoidentificação de longo prazo realizados em várias áreas de concentração das baleias francas no Hemisfério Sul demonstram haver uma fidelidade às áreas de reprodução. As fêmeas grávidas tendem a retornar à mesma região a cada três anos, em geral no mesmo local ou em áreas adjacentes ao local do primeiro ano de avistagem, para concepção de um novo filhote. Já os adultos não acompanhados por filhotes são reavistados a intervalos variados podendo ser avistados em anos subsequentes, seguindo o mesmo padrão de fidelidade por área.

Confira o vídeo institucional do Pró-Franca




Fotos- Divulgação

Dapraia News/Franca Austral

Galeria de Fotos

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