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Mulheres voluntárias: a trajetória de uma tragédia que construiu dignidade e sonhos

◔ 27/06/2024 10h03min   ‣   Categoria: Geral   ‣   Tags: #Mulheres Voluntárias #enchentes

O Projeto Mulheres Voluntárias surgiu diante de diversos relatos sobre abuso nos abrigos, durante a enchente no Rio Grande do Sul. Deisi Brocca, fundadora do projeto, já atuava há algum tempo com a causa social, “sempre fui muito conectada em ajudar o próximo”. E então, após atuar alguns dias no salvamento, teve a ideia de abrir um abrigo somente para Mulheres e crianças. “A gente nunca imaginou que isso fosse tornar uma proporção tão grande”. Hoje além do abrigo, que já recebeu 100 pessoas no total, temos o Centro de Distribuição (CD), e o ponto de recebimento dos caminhões que é o depósito, a logística. 

Atualmente, estamos com 30 famílias assistidas pelo projeto. Ao todo, atendemos todos os dias cerca de 200 pessoas, entregando os pedidos diretamente nas casas, com o nosso veículo identificado (adesivado) “o furgão das Mulheres Voluntárias”. 

Desde o início a ideia sempre foi acolher, receber e realocar essas famílias de volta para os seus lares. Então, neste momento estamos realizando uma força-tarefa e, algumas estão retornando já para os seus lares, limpos, reformados e pintados. Outras, estão indo para apartamentos locados pelo prazo de um ano. E algumas, que não há nenhuma condição de retornar, “estamos construindo casas novas, está sendo bem corrido, mas seguimos com este propósito”. 

Durante a trajetória do Projeto Mulheres Voluntárias, recebemos muitos donativos, de todos os cantos do Brasil, e também muitos voluntários. Durante essa caminhada foram também muitas as ações realizadas. “Visto que muitas famílias estavam vindo na chuva e frio, no início não havia cadastro, muitas pessoas acabavam vindo várias vezes no mesmo dia, depois começamos entregar as fichas, ficou mais organizado. Mas, mesmo assim eram muitas as pessoas, e acabava que muitos que realmente precisavam não recebiam a cesta básica, o leite e a fralda, por exemplo. Por isso optamos pela entrega nos bairros/ casas”.

Logo em seguida criamos o grupo das MULTIPLICADORAS MULHERES VOLUNTÁRIAS Que somente com os dados - (nome,cpf, número de crianças, endereço que mora, endereço atingido e o que necessita) levavam as doações em diversos locais, inclusive os mais distantes, não só em Canoas, mas em São Leopoldo, Novo Hamburgo, Porto Alegre, entre outros. “A Débora por exemplo fazia, cerca de 300 marmitas e entregava, todos os dias no bairro Humaitá em Porto Alegre”.

Outra ação que também realizamos foram as ações nos bairros, onde nas terças, quintas e sábados. Era montado um toldo, na praça do Bairro Fátima em Canoas e mediante o cadastro entregávamos kit limpeza, comida, água, cobertores, entre outros. 

Também realizamos as limpezas nas casas, um líder bombeiro civil chamado Guilherme que, coordenava atuando juntamente com a equipe de voluntários nas casas. (Mulheres voluntárias também teve o apoio de homens, que vestiram a camiseta com muito amor e carinho). 

Com a força e união de algumas empresas, também foi possível proporcionar as mulheres do Abrigo, cursos profissionalizantes, elas fizeram em um domingo no Intercity hotel, em Canoas curso de Personal Organizer, curso de design de sobrancelhas e curso de maquiagem. 

Durante o decorrer dos dias, surgiram muitas doações, mas também alguns anjos, o projeto MV, contou e conta até hoje com a assistência financeira e influência do casal Maíra Cardi e Thiago Nigro.


Fotos- Divulgação

Com colaboração de Eduarda Mantovani


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