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Médicos do Hospital Santa Luzia, em Capão da Canoa, estão com salários atrasados, e atendimento pediátrico pode ser suspenso na cidade

◔ 05/07/2024 11h15min   ‣   Categoria: Geral   ‣   Tags:

Os médicos pediatras do Hospital Santa Luzia, referência para Capão da Canoa e demais cidades do Litoral Norte, estão com os vencimentos atrasados e não descartam suspender os atendimentos. A mantenedora, Associação Educadora São Carlos (Aesc), afirma que houve impacto direto das enchentes sobre a capacidade de repasses ao hospital, e depende de um prometido repasse adicional de R$1 milhão pela Secretaria Estadual da Saúde, para o pagamento dos profissionais. 

Marcos Rovinski, presidente do Simers, explica que não existe hospital sem médicos e, assim como qualquer profissional, os médicos não podem trabalhar sem receber. “Sabemos da importância do nosso papel em salvar vidas, mas precisamos que os gestores públicos e privados entendam a importância de respeito e valorização compatíveis com esse papel. Somos trabalhadores e também necessitamos receber em dia”, detalha.

O vice-presidente do Simers, Fernando Uberti, revela que a entidade está preocupada não só com o pagamento em atraso no último mês, mas também a sustentabilidade dos pagamentos até o fim do ano, prazo aproximado para reorganização financeira da Aesc. “Entendemos que o maior interessado em manter o serviço de pediatria e tantas outras especialidades na cidade é o Executivo Municipal e de cidades próximas que tem o Santa Luzia como referência. A Prefeitura de Capão da Canoa e o governo estadual precisam assumir a sua responsabilidade nesse processo, ou teremos grave risco de desassistência em saúde na região. Se repasses adicionais e emergenciais não forem feitos, os atendimentos inevitavelmente serão suspensos”.

A Associação Educadora São Carlos (Aesc) afirma que atualmente o Hospital Santa Luzia conta com 80 médicos e um déficit operacional de aproximadamente R$2 milhões por mês, que era até então preenchido pela mantenedora, a qual sofreu impacto financeiro expressivo em decorrência das enchentes e não funcionamento de unidades importantes, como o Hospital Mãe de Deus. Com isso, os vencimentos dos profissionais passaram a atrasar.

Sem um aporte adicional de recursos mensais por entes governamentais, o problema deve se repetir nos demais meses até o final do ano. Os médicos pediatras foram o primeiro grupo de especialistas a sinalizar suspensão de atendimentos, caso a situação não seja normalizada. Para evitar a desassistência da população, o Simers está pedindo que a Prefeitura de Capão da Canoa participe da negociação com o governo estadual, auxiliando a Aesc com recursos financeiros emergenciais para o pagamento dos médicos.

A classe dos fisioterapeutas também se manifesta em relação aos atrasos de salários e diz que este atraso está em 45 dias e o pagamento de abril foi de apenas 30% do salário devido.

Em Tramandaí, os médicos do hospital local relatam melhoras estruturais nas condições de trabalho. Porém, estamos atentos pois, passados 30 dias da nova gestão do Hospital Tramandaí, os profissionais seguem sem contrato com a instituição. O Simers está vigilante para assegurar garantias trabalhistas aos médicos.


Fotos- Divulgação

Simers

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