Em Imbé e Tramandaí, manifestações são contra lançamento de efluentes no Rio Tramandaí
◔ 31/08/2024 10h44min ‣ Categoria: Geral ‣ Tags: #esgoto no rio tramandaí #manifestação contra esgoto #ato rio tramandaí #ImbéForam realizadas na manhã deste sábado, 31 de agosto, manifestações contra o lançamento de efluentes no Rio Tramandaí. Um ato foi organizado pelo Movimento Unificado em Defesa do Litoral Norte e reuniu ambientalistas, pescadores, políticos, estudantes e população em geral.
A manifestação é contrária ao lançamento de efluentes (esgoto tratado) das estações de tratamento de esgoto de Xangri-Lá e Capão da Canoa, através de um emissário, no Rio Tramandaí.
A obra iniciou em março e deve ser finalizada até dezembro. Conforme a Corsan, a obra está devidamente licenciada pela Fepam e o efluente tratado estará enquadrado nos parâmetros previstos pela legislação.
Integrantes do Movimento expuseram a preocupação com o futuro onde pode haver impactos na qualidade da água. Alguns manifestantes gritavam fora Aegea (empresa controladora da Corsan) e outros pediam a reestatização da Corsan.
Pescadores se agruparam com diversas canoas e levantaram grandes cartazes com os dizeres” Não a morte do estuário do Rio Tramandaí”, algumas peças em formato de golfinho fizeram parte da manifestação e diziam: “esgoto prejudica a pesca, esgoto de Capão não e Imbé não é penico.”
A manifestação aconteceu na prainha ao lado da ponte Giuseppi Garibaldi em Imbé.
Paralela a esta manifestação, outro ato com o mesmo objetivo aconteceu em Tramandaí, em frente a Câmara de Vereadores, onde, sobre um caminhão de som, manifestantes também se mostravam contrários ao lançamento de efluentes no Rio Tramandaí.
Esta semana o Ministério Público Federal comunicou que agendará reunião com representantes dos municípios gaúchos de Tramandaí, Imbé e Osório, em conjunto com os municípios de Xangri-lá e Capão da Canoa, para debater a solução proposta pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) para o lançamento de efluentes tratados dos seus sistemas de esgotos domésticos.
O Movimento Unificado em Defesa do Litoral Norte pede a paralisação das obras com o objetivo de ampliar o debate, principalmente a cerca da licença ambiental concedida pela Fepam onde não houve a participação da sociedade.
Há um abaixo assinado com mais de 2.4 mil assinaturas que será encaminhado à autoridades no sentido de fortalecer o pedido de paralisação das obras. O documento pode ser acessado CLICANDO AQUI
Fotos- Sandro Sauer
Dapraia News