Elefante-marinho virou atração na praia de Salinas, em Cidreira
◔ 05/01/2025 18h31min ‣ Categoria: Geral ‣ Tags: #elefante #marinho em Cidreira #Cidreira #Ceclimar #Salinas
Um elefante-marinho virou atração na tarde de sábado, 4 de janeiro, na praia de Salinas, em Cidreira. O animal surpreendeu os banhistas, que gravaram o momento em que o elefante-marinho permaneceu nas areias do local, próximo ao mar. O jovem macho foi chamado de Joca. Ele passou boa parte do tempo deitado e rolando na areia e se refrescando no mar. Biólogos avaliaram as condições de saúde do elefante-marinho e, por estar bem, decidiram manter ele livre nas praias até ele retomar sua viagem.
Segundo a Patrulha Ambiental (Patram), o animal é um macho jovem que está em observação desde o dia 15 de dezembro. Inicialmente, ele havia sido avistado na área central de Cidreira, na altura da guarita 185.
Desde então, o elefante-marinho se deslocou até chegar a Salinas e, agora, se encontra perto de um quiosque localizado entre as guaritas 174 e 175 da praia. Ele está em processo de troca de pelagem, segundo técnicos do Ceclimar, e devido a isto ele pode permanecer mais tempo pela região.
Neste domingo, 5 de dezembro, os policiais ambientais foram ao local e verificaram que o animal está em boas condições e descansando sob a sombra, debaixo do quiosque.
A Patram passa algumas orientações aos veranistas:
Não se aproxime: o animal precisa de tranquilidade para completar a troca de pelagem.
Não alimente: elefantes-marinhos obtêm seu alimento exclusivamente no mar. Interferir nesse processo pode prejudicar sua saúde.
Não o irrite ou perturbe: o estresse pode causar danos ao animal e representar risco à segurança de pessoas.
Caso seja presenciada qualquer situação de risco ou comportamento inadequado próximo ao animal, a Patram deve ser acionada.
Popularmente conhecidos como Elefantes-marinho-do-sul, devido a presença de uma tromba inflável de aproximadamente 10cm. De coloração prateada, machos podem atingir até 6 metros e mais de 3 mil Kg, enquanto as fêmeas medem até 3m e pesam no máximo 600Kg. Sendo o maior dimorfismo sexual entre os mamíferos. Alimentam-se de peixes e lulas, mas ocasionalmente caçam focas e pinguins.
A troca de pelo dos elefantes-marinhos, também conhecida como "muda", é um processo natural que ocorre anualmente entre a primavera e o verão. É fundamental para a saúde e sobrevivência do animal.
Durante a muda, os elefantes-marinhos passam longos períodos em repouso na areia, fora do mar, para evitar que a temperatura corporal baixe. A temperatura da pele influencia no crescimento dos novos pelos.
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Foto- Reprodução
Dapraia News com informações GZH, O Globo e UFRGS