Moradora de Osório tem livro premiado e é finalista em concurso de literatura
◔ 10/03/2025 17h49min ‣ Categoria: Geral ‣ Tags: #Giovana Oliveira #Osório #livro Aguapés #Prêmio Mozart Pereira Soares #Biblioteca Pública do Estado em Porto Alegre #Associação de Amigos da Biblioteca Pública do Estado
A doutoranda em Letras, Giovana Oliveira, é autora do premiado “Aguapés”, livro finalista do Prêmio Mozart Pereira Soares, voltado a jovens autores que publicaram obras no ano anterior. Os vencedores serão anunciados no próximo dia 19, em solenidade na Biblioteca Pública do Estado em Porto Alegre. Professora de Letras durante o período de 2022 a 2023, na rede municipal de ensino em Osório, Giovana se inspirou na vivência no distrito de Aguapés, para escrever a obra que, em dezembro passado, recebeu o Prêmio Literário concedido pela Associação Gaúcha de Escritores, na categoria Literatura Juvenil.
“Aguapés” é o primeiro livro da autora que é moradora de Osório e já está com outras publicações sendo produzidas. O concurso em que é finalista, o Prêmio Mozart Pereira Soares, é promovido pela Associação de Amigos da Biblioteca Pública do Estado (AABPE) e Giovana concorre na categoria Narrativa Longa. Autores de várias regiões do Brasil, como Bahia, Goiás, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, além do Rio Grande do Sul, também competem.
Aguapés é uma história contada a três vozes: Moacyr, Malina e Lenira. Moacyr e Malina são dois jovens estudantes, residentes em Aguapés, no litoral norte do Rio Grande do Sul, em um tempo futuro não especificado. Eles passam por duas situações de conflito: ele pode ser considerado ciborgue, situação que nem sempre é bem-vista, ainda mais sendo recém chegado em Aguapés; ela está buscando se aperfeiçoar nas competições de natação, mas uma situação fora da piscina coloca uma pedra no meio do caminho. A partir do encontro entre os dois, e da amizade que surge, eles exploram essas questões nesse cenário futurista que é otimista, utópico — na contramão das histórias de futuros distópicos. Junto a isso, temos a vó Lenira, que, a partir de relatos de sua vida, contextualiza o mundo, trazendo seu testemunho desde quando era jovem até o presente do livro, no qual se passa a história, informou a autora.
Foto- Divulgação
Com informações da Prefeitura de Osório