Acompanhe ao vivo o Tribunal do Juri do caso Maninha em Tramandaí
◔ 27/03/2025 07h24min ‣ Categoria: Vídeos ‣ Tags: #Cso Maninha #cabeleireira de Tramandaí #Tramandaí #Tribunal do Juri
Nesta quinta-feira (27/03), a partir das 9h, começa o júri de quatro réus acusados de tentar matar a cabeleireira Návia Regina Christan, em Tramandaí, em dezembro de 2017. O julgamento será realizado no Salão do Júri do Foro da Comarca litorânea e transmitido ao vivo pelo canal do TJRS no YouTube. O Tribunal do Júri será presidido pelo Juiz de Direito Gilberto Pinto Fontoura, titular da 1ª Vara Criminal local. A previsão é de dois dias de duração.
Durante a instrução, serão ouvidas quatro testemunhas arroladas pela acusação e quatro pelas defesas. Em seguida, será a vez do interrogatório dos réus. Por fim, os debates terão 9h de duração.
Julgamento
De acordo com a acusação, a irmã da vítima, que também era proprietária de um salão de beleza no município, e o marido dela, seriam os mandantes do crime. Ainda, serão julgados a mulher que teria contratado o atirador e o homem que teria invadido a casa de Maninha, como a vítima era conhecida, e acertado um tiro no rosto dela. Os ferimentos causaram perda de visão e de audição na vítima.
No ano seguinte, em 05/11/18, Maninha foi morta com três tiros dentro do salão de beleza dela, localizado no centro da cidade. A irmã e o cunhado dela respondem pelo homicídio em outro processo criminal, no qual foram pronunciados e deverão ser julgados em outro júri, ainda sem data definida (a ação está tramitando em fase recursal). Dois homens acusados de executar o crime já foram julgados e condenados em 2022.
Os acusados respondem por tentativa de homicídio duplamente qualificado, sendo os crimes atribuídos aos mandantes qualificados por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima; e os relacionados à intermediadora e ao executor qualificados mediante paga ou promessa de recompensa e recurso que dificultou a defesa da vítima.
Atuarão no júri o Promotor de Justiça André Luiz Tarouco Pinto e os assistentes de acusação, Advogada Janaína Ramos e Advogado Marcelo Zilli; e as defesas representadas pelo Advogado Luiz Paulo do Amaral Cardoso e pelas Advogadas Kelly Cristiane Maciel e Janaína Serpa Groth.
Fato
Conforme a denúncia, a irmã e o cunhado de Maninha planejaram e arquitetaram a sua morte. O casal teria contatado uma manicure, oferecendo dinheiro a ela para intermediar a contratação do executor da cabeleireira. Em 26/10/17, o homem teria invadido a residência da vítima e efetuado três disparos, que falharam. O quarto tiro teria atingido Maninha no rosto. Ela foi socorrida, mas perdeu a visão de um olho.
O motivo do crime seria desentendimentos familiares. Segundo os réus, Maninha queria prejudicá-los financeiramente.
Com informações do Tribunal de Justiça