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Museu de Ciências Naturais do Ceclimar é contemplado com recursos para digitalização do acervo

◔ 02/04/2025 13h48min   ‣   Categoria: Geral   ‣   Tags: #Mucin #UFRGS #Chamada Pública da Finep #MCTI #Matias Ritter #Museu de Ciências Naturais #Ceclimar

O Projeto Acervos-UFRGS foi contemplado pela Chamada Pública da Finep/MCTI voltada ao apoio financeiro para investimentos em infraestrutura de preservação, divulgação, pesquisa e restauração de acervos científicos, históricos e culturais. Ao todo, o projeto submetido pela Universidade envolve três subprojetos e vai receber R$ 4.395.139,13 para modernizar, preservar, recuperar e divulgar os acervos científicos da UFRGS.

Os subprojetos que compreendem os Acervos-UFRGS neste edital são:

"Mucin-Gen": envolve o Museu de Ciências Naturais e o Museu da Genética/Memorial Francisco Mauro Salzano. Vai receber R$ 1.737.439,41 para digitalizar o acervo dos dois museus e ampliar o acesso a este;

Projeto "Zoologia" foi contemplado com R$ 1.688.849,00 para a modernização das coleções do Departamento de Zoologia da UFRGS. Neste espaço, são encontradas importantes coleções científicas e didáticas de diversos grupos animais;

"MOA/UFRGS": compreende a preservação e a divulgação do Museu Observatório Astronômico da UFRGS e vai receber R$ 968.850,72.

Os recursos serão investidos em: modernização das infraestruturas, digitalização e disponibilização online das coleções, preservação e conservação dos acervos, ampliação e atualização dos acervos, popularização da ciência por meio de exposições, atividades educativas, divulgação de conteúdo e publicação de artigos científicos, suporte à pesquisa, formação de recursos humanos e implantação de medidas de segurança para os acervos.

Márcio Borges-Martins, responsável pelas coleções da Zoologia, explica que ali são encontradas coleções que reúnem espécimes do extinto Instituto de Ciências Naturais (ICN) e possuem lotes históricos representativos da fauna de diversas áreas naturais que atualmente não existem mais: tais como as regiões urbanas de Porto Alegre, além da abrangência geográfica diversa, com ênfase na fauna da Mata Atlântica e do Pampa no sul do Brasil. “Os acervos também incluem exemplares e lotes catalogados, preservados em seco ou em meio líquido (álcool etílico / formol), incluindo preparações (esqueletos, lâminas histológicas e espécimes diafanizados e corados), como também coleções de tecidos para extração de DNA”, detalha o professor.

Já o Museu de Ciências Naturais (Mucin), vinculado ao Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar/UFRGS), é referência regional e conta com mais de 4,5 mil espécimes catalogadas em seu acervo científico. Segundo o professor e pesquisador Matias Ritter, é possível encontrar no Museu, inaugurado há mais de 40 anos, 241 famílias de vertebrados e invertebrados. “Possuímos itens de relevância internacional, como a maior coleção de esqueletos de pinguins-de-magalhães do mundo e o único registro de foca-de-weddell no litoral brasileiro. O monitoramento sistemático da orla do Litoral Norte, realizado desde 2012, tem documentado sistematicamente a ocorrência e mortalidade de espécies residentes e migratórias, incluindo várias ameaçadas de extinção, como tartarugas marinhas e cetáceos”, explica ele.

Contemplado no mesmo subprojeto que o Mucin, o Museu da Genética/Memorial Francisco Mauro Salzano (Gen) tem um vasto acervo bibliográfico, além de fotografias envolvendo populações brasileiras, que também despertam amplo interesse científico. Já o Museu Observatório Astronômico (MOA) vai implementar ações para preservar o seu acervo documental, científico e museológico.

Diretor do Gen, o professor Claiton Bau fala que esses recursos são fundamentais para permitir, além da preservação dos acervos contemplados, também a sua divulgação, e apoio a atividades de ensino e pesquisa. “Alguns acervos representam um conhecimento único, que é de interesse local, mas também internacional. Esses recursos vão permitir que as coleções sejam acessadas de maneira facilitada, servindo de apoio ao ensino e à pesquisa, além de serem um importante testemunho da nossa biodiversidade”, salienta ele.

Matias diz que a digitalização do acervo do Mucin tornará as informações sobre biodiversidade disponíveis para além de suas fronteiras físicas. “As informações estarão à disposição não apenas da comunidade científica nacional e internacional, mas também do público em geral, incentivando o uso das coleções em atividades educativas.”

Márcio Borges-Martins afirma que é fundamental facilitar o acesso às diferentes bases de dados armazenadas nas coleções do Departamento de Zoologia, que podem contribuir para o avanço da ciência e a tomada de decisões de gestão ambiental. “O Departamento de Zoologia possui importantes coleções científicas e didáticas de diversos grupos animais. As coleções servem de apoio ao ensino e à pesquisa, além de serem um importante testemunho da nossa biodiversidade”, aponta ele.


Foto- Lucas Morates

Com informações da UFRGS

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