Palmares do Sul: Justiça Eleitoral absolve por unanimidade Filipe Lang e Polon Oliveira de acusações durante a campanha eleitoral

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul absolveu, por unanimidade, os ex-vereadores e candidatos à prefeitura de Palmares do Sul, Filipe Lang (PT) e Polon Oliveira (União Brasil), de acusações relacionadas à distribuição de cestas e kits de alimentos durante o período da enchente.

Lang e Polon foram alvo de perseguição política com denúncias que colocaram em risco não apenas suas vidas públicas, mas também a segurança de suas famílias. Após o processo julgado, a verdade prevaleceu: não houve qualquer irregularidade por parte dos ex-vereadores, que agiram movidos pela solidariedade em um dos momentos mais críticos vividos pela população de Palmares do Sul e do Rio Grande do Sul.

Com a decisão judicial, Filipe Lang e Polon Oliveira seguem com seus nomes limpos e estão oficialmente liberados pela Justiça Eleitoral para continuar seus projetos políticos em defesa da comunidade e estão aptos a concorrer em qualquer pleito eleitoral.  

Para Filipe Lang, relembrar essa situação ainda traz desconforto. “Foi um momento muito difícil para mim e para minha família, em 2024. Hoje, esse sentimento se mistura com o alívio de ver a justiça sendo feita diante da perseguição política da qual fomos vítimas”, afirma.

Lang sempre acreditou que a verdade viria à tona — e veio. “Infelizmente, tudo começou com pessoas que tinham ligações pessoais com candidatos da última eleição e que, inclusive, já tiveram sua conduta profissional questionada em várias situações. Era claro o viés político contrário ao meu partido. Isso revolta, não apenas por terem nos tirado a eleição — já que todos sabiam que eu e o Polon éramos os candidatos a serem batidos —, mas pelo dano moral e emocional que causaram a mim e à minha família”, desabafa.

Hoje, mesmo com a decisão da Justiça a seu favor, Lang diz que não se sente totalmente aliviado. “A perseguição, a difamação, tudo isso deixam marcas. Não tem como apagar. Mas sigo firme na luta. Estou apto a concorrer novamente e seguirei em frente, de cabeça erguida, pronto para continuar contribuindo com Palmares do Sul, como cidadão e, quem sabe, como representante político mais adiante.”

Polon Oliveira acredita que, com a conclusão do processo, fica clara a convicção de que o maior absurdo eleitoral da história de Palmares do Sul ocorreu em 2024.

“Durante toda a minha vida, defendi a legalidade, a moralidade e o devido processo legal — princípios que, infelizmente, neste caso, foram deixados de lado. O parecer do próprio Procurador de Justiça do Estado comprova tudo aquilo que sempre defendi: nenhum crime foi cometido, todas as doações tiveram o destino correto e o estado de calamidade em que vivíamos exigia atitudes urgentes por parte dos agentes políticos — e foi isso que fizemos. Ajudamos quem mais precisava”.

O ex-vereador Polon lamenta que o que fica agora é o questionamento: qual foi o real motivo para que tudo isso tivesse acontecido “Sinceramente, ainda não consigo entender. Mas carrego a certeza de que, assim como o TRE deixou claro na unanimidade do provimento ao nosso recurso, nós fizemos o que um agente político deve fazer. Estávamos vivendo uma crise, e sem o apoio da sociedade civil, o Estado, por si só, seria insuficiente”.

Polon agradeceu o apoio de todos que acreditaram na verdade dos fatos. “Em especial, agradeço à parceria incansável da minha esposa, Dra. Natália, que foi essencial na nossa defesa, desde a primeira instância até o julgamento do recurso”.

RELEMBRE O CASO

Quando o povo gaúcho mais precisou, durante a maior enchente da história em maio de 2024, os então vereadores Filipe Lang e Polon Oliveira lideraram uma grande mobilização para ajudar as famílias em Palmares do Sul e as que buscaram abrigo no município. Pessoas que tiveram suas rendas comprometidas durante as chuvas no RS, também foram assistidas.

Adversários políticos não reconheceram a legitimidade desta atitude e tentaram manchar a reputação política, acusando os dois de estarem agindo em benefício próprio. O MPF julgou improcende a ação por diversos equívocos na análise jurídica do caso e Filipe Lang e Polon Oliveira estão livre das acusações.

Foto- Divulgação

Com informações de Filipe Lang