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Hospital Tramandaí: Simers e outros sindicatos cobram retomada do pagamento de dívidas trabalhistas

◔ 13/05/2025 17h29min   ‣   Categoria: Geral   ‣   Tags: #FHGV #Hospital Tramandaí #Simers #dívidas trabalhista do Hospital Tramandaí

O pagamento das dívidas trabalhistas de médicos e outras categorias da saúde que atuavam no Hospital de Tramandaí foi pauta de mais uma mediação no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região. 

O débito é da Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV), que administrava a instituição até maio de 2024. Desde então, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) e outros quatro sindicatos estão lutando pela quitação dos valores para mais de 530 profissionais. A entidade admitiu estar inadimplente com a décima parcela do acordo firmado no ano passado. O diretor do Simers Rômulo Vargas acompanhou a sessão, que ocorreu na última sexta-feira, 9 e foi solicitada por diversos sindicatos.

Segundo o Simers, restam em aberto nove parcelas, mais a complementar. A FHGV pediu para formalizar uma nova proposta em 15 dias. Os sindicatos querem a retomada do pagamento conforme o acordo, no dia 26 de maio. A parcela em atraso, que venceu em 25 de abril, seria quitada junto com a última prestação, acrescida de multa. A Fundação deve dar uma resposta dia 19 deste mês.

A proposta será submetida à categoria em assembleia.

Entenda o caso

As rescisões trabalhistas no Hospital Tramandaí, no Rio Grande do Sul, tornaram-se um tema central após a decisão do governo estadual de rescindir o contrato com a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV), que administrava a unidade desde 2011. Essa medida, anunciada em abril de 2024, visava solucionar problemas assistenciais e reabrir o centro obstétrico da instituição.

Com a transição de gestão para o Instituto Maria Schmitt (IMAS), muitos trabalhadores foram desligados. A FHGV acumulou uma dívida superior a R$ 8 milhões em verbas rescisórias, afetando cerca de 536 servidores.

Inicialmente, a proposta da Fundação de Saúde de Sapucaia do Sul, responsável por parte da gestão, era parcelar os pagamentos em 24 vezes, o que foi rejeitado pelos sindicatos devido à urgência financeira dos trabalhadores . Posteriormente, com um aporte de R$ 1,5 milhão de recursos federais, a proposta foi ajustada para 18 parcelas mensais de R$ 350 mil, com uma parcela adicional ao final para cobrir juros .

O acordo estabeleceu que os pagamentos seriam realizados até o dia 25 de cada mês, com a Fundação fornecendo planilhas individualizadas dos valores devidos a cada trabalhador. A adesão ao acordo deveria ocorrer até 24 de julho de 2024, e os pagamentos seriam efetuados via PIX, conforme informações fornecidas pelos sindicatos.

O IMAS recontratou parte dos servidores demitidos, mas muitos ficaram sem emprego e aguardam o recebimento de suas verbas rescisórias.


Foto- Divulgação

Com informações do Simers


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