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Municípios do litoral Norte alertam para o aumento de casos de esporotricose em felinos

◔ 04/06/2025 18h06min   ‣   Categoria: Geral   ‣   Tags: #esporotricose #Cidreira #casos de esporotricose em Osório #esportricose em Xangr #Lá #aumento de casos de esporotricose

Municípios do litoral Norte estão alertando a população sobre o aumento de casos de esporotricose em felinos e a importância da prevenção e tratamento.

A esporotricose é uma doença infecciosa causada por fungos do gênero Sporothrix, presente no solo, em plantas e em matéria orgânica em decomposição. Embora possa afetar humanos, nos últimos anos, a esporotricose tem se tornado uma zoonose emergente, principalmente por meio do contato com gatos infectados. 

Os gatos podem apresentar lesões nodulares na pele, que podem evoluir para feridas profundas e não cicatrizam, além de espirros frequente e pode levar a morte.

A falta de informação contribui para o diagnóstico tardio, o abandono de animais doentes e a disseminação da doença. Por isso, campanhas educativas voltadas à população são essenciais.

Em Cidreira, uma parceria entre as secretaria de Meio Ambiente, Pesca e Agricultura e a Saúde (Vigilância Sanitária) está oferecendo tratamento gratuito para animais diagnosticados com esporotricose.

Para isto, procure a Vigilância Sanitária para atendimento, com o laudo e a receita do veterinário do município em mãos, vá até a Secretaria de Meio Ambiente, Pesca e Agricultura com a receita e um documento com foto e o medicamento será disponibilizado gratuitamente.

Em Osório, A Vigilância Sanitária alerta que a doença tem sido mais recorrente e é preciso tratar os animais contaminados para que não espalhem a doença para outros felinos e entre a população.

A médica veterinária da Vigilância Ambiental, da Secretaria Municipal da Saúde, Anne Marth, orienta que os tutores iniciem o tratamento assim que perceberem feridas. “Os sintomas se iniciam na pele do gato, com áreas avermelhadas evoluindo para feridas que não cicatrizam e as pessoas em contato com essas feridas, também podem se contaminar. Por isso, é importante tratar os felinos com medicação e as pessoas podem procurar o posto de saúde para também tratar a doença”, afirmou Anne em entrevista recente à imprensa.

Ainda não foi criada nenhuma vacina ou medicamentos para a esporotricose visando proteger o felino, o recomendado é evitar o contato direto com pets contaminados e evitar acesso às ruas, onde a probabilidade de ser contaminado é maior, pois o felino pode ter contato com locais onde o fungo se reproduz e com outros gatos. A criação somente dentro de casa pode ser uma boa proteção e a castração é um dos procedimentos indicados.

Em Xangri-Lá, a prefeitura, por meio do Departamento de bem-estar Animal, fornece a medicação gratuitamente e busca auxiliar a população nos cuidados necessários.

Segundo dados do Departamento, em maio foram diagnosticados 107 gatos com a doença e distribuídas 3.210 cápsulas para tratamento. 

Em Torres, a Indicação 253/2025, de autoria do vereador Rogerinho Evaldt (PP) que pede ao poder executivo (Prefeitura de Torres) que crie de forma urgente um decreto, onde estabeleça tratamento veterinário aos animais contaminados com esporotricose tutelados pela população de baixa renda na cidade.

O tratamento para a esporotricose em humanos e animais geralmente envolve o uso de antifúngicos. O tratamento pode ser longo, de 6 meses a um ano.


Foto- Divulgação

Dapraia News com informações das prefeituras municipais

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