Supermercado Asun, em Cidreira, está recebendo investimentos de R$ 20 milhões

Aos 60 anos, o Grupo Asun está reconstruindo o seu supermercado em Cidreira com um investimento de R$ 20 milhões. O empreendimento existe desde 1993, quando foi inaugurado como o primeiro centro comercial da empresa, com sete lojas e até um chafariz dentro. Agora, estas operações ficam em outra edificação temporária. Um novo prédio está sendo finalizado. Quando ficar pronto, serão 3,7 mil metros quadrados de área de vendas, 800 metros quadrados a mais do que antes. Haverá ainda uma cozinha própria.

Este Complexo Comercial é composto de 6 lojas comerciais de 55m² e 2 lojas de 42m², contando ainda com circulação integrada à outra galeria já existente no local e um novo estacionamento coberto. O atual estacionamento receberá melhorias no acesso de pedestres, iluminação, paisagismo e ainda uma pavimentação nova.

— É uma das nossas cinco lojas que mais vendem. Precisávamos modernizar a estrutura, que sofria bastante nos temporais. A marca Asun é muito forte em Cidreira e uma referência na região. Mesmo a operação pequena e provisória manteve o fluxo de clientes — acrescenta o gerente de Expansão, Ernesto Machado Ortiz. 

A reinauguração está prevista para 15 de outubro, mas a finalização total da obra será em dezembro. Serão 110 funcionários fixos, número que subirá a 160 no verão. 

O Asun tem, atualmente, 40 lojas. Chegou em 1975 ao Litoral, onde tem uma tradição forte e chega a empregar 2 mil funcionários.

A história do Asun começou com a chegada de Asunción Romacho Garcia Ortiz, imigrante espanhola, ao Brasil em 1960. Junto com o marido Ernesto e seus três filhos, a família se estabeleceu em Porto Alegre, onde, quatro anos depois, abriram um pequeno armazém no bairro Cavalhada. O estabelecimento, batizado de Asun em homenagem à matriarca, marcou o início da trajetória que se consolidaria nas décadas seguintes.

No verão de 1975, a família expandiu os negócios para o litoral gaúcho, em Quintão, onde enfrentaram desafios como a falta de eletricidade, utilizando lampiões e isopores para conservar alimentos. Em 1990, Antonio Ortiz, um dos filhos do casal, assumiu a liderança das operações, iniciando uma fase de crescimento que se intensificou nos anos seguintes.

Foto- Divulgação

Com informações GZH e Asun