Campanha Pare o Tsunami de Plástico busca assinaturas para apoio ao Projeto de Lei Oceano sem Plástico

Todos os anos, caminhões de lixo plástico vão parar no oceano. E o Brasil, maior produtor desse material da América Latina, tem uma grande responsabilidade, mas nenhuma política pública implementada.

Hoje, o plástico já está no ar que respiramos, nos alimentos, na água potável e até dentro do nosso corpo. E não para por aí: 9 das 10 espécies de peixes mais capturadas para consumo humano no mundo estão contaminadas com plástico.

A ONG Oceana, em conjunto com outras dezenas de instituições, lançou, em 2023, a campanha Pare o Tsunami de Plástico com foco na redução do volume excessivo de plástico na natureza. “Estamos a um passo de conseguir 100 mil assinaturas em apoio ao Projeto de Lei 2524/2022, uma solução real, que propõe fechar a torneira da produção do plástico de uso único que invade nossas praias, rios e mares todos os dias. Junte-se a nós! O Brasil precisa reduzir a produção, a oferta e o descarte de plástico.” Diz a Oceana.

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O Projeto de Lei 2524/2022, também conhecido como Projeto de Lei do Oceano Sem Plástico, estabelece regras para a economia circular do plástico no Brasil, visando reduzir a geração de resíduos plásticos e promover a reciclagem e o reuso. O texto estabelece que, em um prazo de sete anos, o Brasil deverá ter apenas embalagens plásticas retornáveis ou compostáveis, visando reduzir a poluição causada pelo plástico. O projeto define conceitos importantes como embalagens de uso único, embalagens retornáveis e materiais compostáveis, estabelecendo regras para a produção, distribuição e descarte de produtos plásticos. 

O projeto está em tramitação no Senado Federal e já passou pelas Comissões de Assuntos Sociais (CAS) e Econômicos (CAE), e ainda precisa ser analisado pela Comissão de Meio Ambiente (CMA) antes de ser enviado para a Câmara dos Deputados.

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Confira o vídeo da campanha

Dapraia News/Oceana